Entre tantas comédias românticas estreantes de 2010, uma certamente se destacou mais que as outras. Ela é Demais Pra Mim foge da mesmice com um tema diferente da já típica historinha do gênero, junto com um roteiro inteligente e elenco afiado.
Kirk é um guarda de aeroporto, fora de forma e com cara de otário, ele tem que agüentar a ex namorada visitando seus pais o tempo inteiro com seu novo namorado. A família e os amigos o lembram constantemente do quão idiota ele é e ajudam a fazer de sua vida um verdadeiro inferno. No meio de toda essa negação, Kirk conhece Molly, uma loira linda e bem sucedida, que depois de aceitar ter um encontro com o rapaz acaba se apaixonando por ele. Kirk, no entanto é inseguro e as pessoas que o cercam só pioram essa situação. Para piorar, a maluca da ex namorada fica com ciúmes e passa a querer Kirk de volta, tudo isso se encaminha para um festival de confusões.
Não é um roteiro genial, mas é um retrato exagerado do que acontece no “mundo real”. Quem não conhece alguém com estas características, ou melhor, quem nunca viu na rua um cara lindo com uma moça feia, ou uma mulher maravilhosa com um rapaz bizarro? Tenho certeza que todos já presenciaram isso. Agora me digam, quantos pensaram que “o amor é lindo” em vez de: “o cara/moça deve ter grana”?
Nos dias de hoje, é inevitável este tipo de pensamento, acredito que ninguém realmente pensa que os dois estão juntos porque realmente se amam, pois todas as demais alternativas sempre falam mais alto. A aparência é um fator essencial atualmente, o que faz o caráter ficar em segundo plano. O problema é que mais e mais as pessoas aceitam isso.
A abordagem do filme é esta, e é levada de forma satisfatória pelo diretor Jim Field Smith. Os roteiristas Sean Anders e John Morris fazem um bom trabalho no desenvolvimento da trama, pois o fato do rapaz não acreditar em sua sorte, porque assim como todos, foi levado a acreditar que tal coisa só acontece em filmes, é genial e triste.
Ouvi diversos elogios de meus amigos que assistiram bem antes de mim e fiquei muito ansiosa para assisti-lo. Mas como eu sempre costumo dizer: com grandes expectativas vêm grandes decepções. De forma alguma Ela é Demais Pra Mim é um filme ruim, longe disso, se destaca muito pelas peculiaridades, mas como esperava muito fiquei frustrada por não rir e nem me emocionar em momento algum. Comédias Românticas geralmente me causam um desses efeitos ou as vezes os dois. Mas não este filme.
Mesmo sem gargalhar me diverti muito. Jay Baruchel está ótimo como Kirk, idiota mas adorável. Alice Eve interpreta Molly e também faz um ótimo trabalho. A química entre os dois personagens é ótima, o que rende mais veracidade ao filme. A família de Kirk é extremamente excêntrica o que gera cenas bem divertidas e diálogos engraçados.
Enfim, Ela é Demais Pra Mim é o tipo de filme que passará diversas vezes na televisão, divertido, um pouco diferente, que apesar de se destacar no ano não tem muito de especial que marque história.
Nota: 7/10
Kirk é um guarda de aeroporto, fora de forma e com cara de otário, ele tem que agüentar a ex namorada visitando seus pais o tempo inteiro com seu novo namorado. A família e os amigos o lembram constantemente do quão idiota ele é e ajudam a fazer de sua vida um verdadeiro inferno. No meio de toda essa negação, Kirk conhece Molly, uma loira linda e bem sucedida, que depois de aceitar ter um encontro com o rapaz acaba se apaixonando por ele. Kirk, no entanto é inseguro e as pessoas que o cercam só pioram essa situação. Para piorar, a maluca da ex namorada fica com ciúmes e passa a querer Kirk de volta, tudo isso se encaminha para um festival de confusões.
Não é um roteiro genial, mas é um retrato exagerado do que acontece no “mundo real”. Quem não conhece alguém com estas características, ou melhor, quem nunca viu na rua um cara lindo com uma moça feia, ou uma mulher maravilhosa com um rapaz bizarro? Tenho certeza que todos já presenciaram isso. Agora me digam, quantos pensaram que “o amor é lindo” em vez de: “o cara/moça deve ter grana”?
Nos dias de hoje, é inevitável este tipo de pensamento, acredito que ninguém realmente pensa que os dois estão juntos porque realmente se amam, pois todas as demais alternativas sempre falam mais alto. A aparência é um fator essencial atualmente, o que faz o caráter ficar em segundo plano. O problema é que mais e mais as pessoas aceitam isso.
A abordagem do filme é esta, e é levada de forma satisfatória pelo diretor Jim Field Smith. Os roteiristas Sean Anders e John Morris fazem um bom trabalho no desenvolvimento da trama, pois o fato do rapaz não acreditar em sua sorte, porque assim como todos, foi levado a acreditar que tal coisa só acontece em filmes, é genial e triste.
Ouvi diversos elogios de meus amigos que assistiram bem antes de mim e fiquei muito ansiosa para assisti-lo. Mas como eu sempre costumo dizer: com grandes expectativas vêm grandes decepções. De forma alguma Ela é Demais Pra Mim é um filme ruim, longe disso, se destaca muito pelas peculiaridades, mas como esperava muito fiquei frustrada por não rir e nem me emocionar em momento algum. Comédias Românticas geralmente me causam um desses efeitos ou as vezes os dois. Mas não este filme.
Mesmo sem gargalhar me diverti muito. Jay Baruchel está ótimo como Kirk, idiota mas adorável. Alice Eve interpreta Molly e também faz um ótimo trabalho. A química entre os dois personagens é ótima, o que rende mais veracidade ao filme. A família de Kirk é extremamente excêntrica o que gera cenas bem divertidas e diálogos engraçados.
Enfim, Ela é Demais Pra Mim é o tipo de filme que passará diversas vezes na televisão, divertido, um pouco diferente, que apesar de se destacar no ano não tem muito de especial que marque história.
Nota: 7/10
3 comentários:
Adorei esse filme.
Apesar de ter sido lançado direto pra dvd, o filme foi uma grande surpresa!
Andinhu.
Preciso ver esse filme; fiquei extremamente curioso.
Assisti esse filme, é muito bom hehehe principalmente porque eu sou igualzinho ao Kirk... em partes, até mesmo fisicamente falando hehehe
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