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CLÁSSICOS DO CINEMA: Conta Comigo (1986)

por johnny, 17 de ago. de 2010

Um dia folheando o livro 1001 filmes para ver antes de morrer eu encontrei um que havia assistido a muito tempo e que tinha me emocionado muito. O filme se chama "Conta Comigo "( Stand By Me, Rob Reiner) de 1986. baseado no conto "The Body" de Stephen King, é poeticamente dirigido por Reiner e com um elenco jovem brilhante liderado pelo falescido River Phoenix (1970-1993), um dos melhores atores daquela década que, na trama, interpreta um garoto sonhador e pertubado assim como seu melhor amigo, o dócil Gordie (Wil Wheaton) que nao aceita a morte do irmão mais velho ( John Cusack, em inicio de carreira).

Além deles há dois meninos que vivem se implicando o tempo todo, Teddy( Corey Fieldman) e o gorducho Vern (Jerry O´connell). A história é sobre a amizade entre esses quatro amigos que decidem partir por uma longa jornada para encontrar um cadáver de um garoto desaparecido a 3 dias.

Enquanto o roteiro desenvolve com habilidade os medos, os jogos, as frases marcantes ( Mickey é um rato, Donald é um pato, Pluto é um cachorro. o Pateta é o que?), os segredos vão sendo compartilhados em interpretações marcantes. Além da presença de jovens atores que iriam despontar num futuro próximo (Kiefer Sutherland e John Cusack) o filme mexe com a infância do telespectador ao mostrar como os amigos de infância são realmente as únicas amizades verdadeiras que conquistamos na vida, pois quando crescemos a inocência e a ingenuidade perdidas nao permitem mais amizades verdadeiras e puras.

Narrada pelo adulto Gordie( Richard Dreyfuss, que naõ foi mencionado nos créditos finais, pelo menos eu nao vi) o drama termina com cada personagem seguindo rumos diferentes, assim como acontece aos nossos queridos amigos da infância, e nos faz lembrar como foram importantes aquelas pessoas em nossas vidas.

Um filme lindo e poético que mexe profundamente na alma humana ao relatar uma história não tão trágica mais marcante o suficiente para reflertimos sobre o verdadeiro sentido da vida, que nós só percebemos as maravilhas da juventude quando já temos passado por ela. Uma obra inesquécivel que ficará quardada para sempre na minha memória como um relato da sociedade em que vivemos, fútil, distante e artificial.


2 comentários:

Camila Jardim disse...

Esse é realmente um clássico. Perdi a conta das vezes que vi e de quanto me emocionei todas elas.
Um filmão!

Zeca Novaes disse...

Quero ver faz tempo!!

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