Um filme que tem como protagonista Jennifer Lopez já deixa um mal estar na maioria dos cinéfilos, pois geralmente ela é sinônimo de filmes ruins, ou no mínimo de péssimas atuações. Plano B tem uma estória boba e sem conteúdo, mas parece ser minimamente interessante e ter uma idéia engraçada no contexto. Apesar de a premissa ser péssima o filme não é dos piores, na verdade é bom em grande parte.
Zoe quer ser mãe, mas cansou de tentar achar o cara perfeito pra ser o pai, decide se virar sozinha. Marca a consulta e faz um inseminação artificial, ao sair do consultório feliz da vida por dar um passo importante em sua vida, conhece o charmoso Stan (Alex O'Loughlin), em uma cena onde os dois brigam por um taxi. Após isso acabam se encontrando outras vezes surgindo uma paixão e logo consolidando em amor. Mas tudo fica completamente confuso quando Zoe constata que realmente está grávida e o filho não é dele.
Dirigido por Alan Poul (Sabor da Paixão) e escrito por Kate Angelo, possui mais marketing do que qualidades, mas consegue ter uma bela montagem, onde o ritmo é ditado pelo crescimento da barriga de Zoe. A trilha sonora é bem escolhida e soma muito na trama. O elenco apesar da péssima premissa, impressiona,. A amiga de Zoe interpretada por Michaela Watkins rende boas risadas o filme inteiro. Temos caras conhecidas como Melissa McCarthy (Gilmore Girls e Samantha Who?) engraçadíssima no papel da conselheira do grupo de mães solteiras.
O grupo é bem peculiar e engraçado, em uma cena que uma das mães da a luz em uma banheira é pra ficar sem fôlego de rir. Alex O'Loughlin segura bem as pontas como Stan, o solteirão que resolve assumir o filho da namorada. Falando nela, J- Lo não está tão ruim como geralmente, consegue interpretar bem seu papel.
Uma comédia romântica tem sempre a mesma receita, é quase inevitável, algumas conseguem diferenciar em certos pontos, mas 99% delas começam e terminam do mesmo jeito. Mas a verdade é que elas têm sempre o mesmo propósito, divertir sem pretensão de ser mais do que é, e 98% deles conseguem esse resultado, os outros 2% são aquelas raras que conseguem te emocionar muito ou te fazer rir absurdos.
Plano B tem um punhado de cenas que se encaixaria no grupo raro, o problema é que o resto dele não. Com muita passagem chatinha e desnecessária o filme segue em altos e baixos, mas definitivamente é uma boa comédia romântica.
Com muito romance, uma dose de comédia pra rir alto, clichês, trilha sonora compatível e um final interessante, Plano B consegue fazer o que propõe, proporcionando uma boa diversão e nada mais.
Nota: 7/10
2 comentários:
Fiquei com vontade de ver cinderela baiana...
Fiquei com vontade de ver cinderela baiana... [2]
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